Acontecendo tantos e novos caminhos e descobertas, mas talvez a maior de todas seja a descoberta de mim mesma.
Tantos e difíceis momentos, tempos em que achei que não valia à pena nem mesmo tentar. Duvidei da minha força, duvidei da capacidade que Deus tinha me dado. Com o tempo, e põe tempo nisso, percebi o quanto sou capaz. E hoje reconheço com surpresa essa capacidade.
Sonhos e planos se tornaram tão presentes em minha vida, tenho falado tanto neles, e quando me perguntaram meus sonhos e planos para o futuro não hesitei, a resposta surgiu antes mesmo que eu pudesse articular as palavras.
Meu plano maior é viver o plano de Deus na minha vida.
Ser e fazer diferença na vida daqueles que amo.
Nada me importa mais que isso.
Nada.
Nem estudos, nem dinheiro, nem trabalho, nada (mas isso não significa que essas coisas não estarão presentes em minha vida, apenas não estarão em primeiro lugar).
Existiram tempos que queria muito, que sonhava muito. Coisas com as quais todo mundo já sonhou um dia. Um lar, um cantinho para chamar de seu. Conforto, estabilidade financeira, uma carreira, um trabalho descende que me estimulasse a crescer a cada dia.
Um amor verdadeiro e inteiro.
Nunca quis encontrar minha “outra metade”.
Sempre quis encontrar meu “outro completo”.
Amar plenamente.
Sem jogos, sem qualquer tipo de tramas e dramas.
Amar simplesmente. Simplesmente amar.
Hoje sei que quero tanto e tão pouco.
Não quero nenhum pedaço de chão, quero um pedaço de vida. Fértil e produtiva.
De fato tenho tão pouco. Mas é tanto e tão maior o que sinto.
Eu sei: talvez tenha medo, mas de que adianta procurar uma saída se quanto mais tento sair mais me envolvo.
Não quero achar uma saída, quero viver (o que tem preparado pra mim).
