terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Momento certo, hora certa... o amor não precisa disso

Às vezes a solidão invade o meu ser. Há momentos em que me encontro cercada por pessoas e ainda assim me sinto só, abandonada, sinto falta de “alguém”. Sinto falta de um alguém que não sei exatamente quem é... Sinto falta de momentos que não aconteceram, falta de pessoas que não estão na minha vida, não porque elas saíram e sim porque ainda não entraram, ou pelo menos eu ainda não as descobri em minha vida.
Porque “ele” não aparece? Porque o meu telefone não toca? Às vezes me pego a espera de um telefonema que nunca acontece. Bem que podia ser hoje, podia ser agora. Mas eu não sei se estou mesmo preparada para um novo amor. Afinal será que essa é a hora certa? Mas de que isso importa, se o amor nunca atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e te encontrar numa fase meio bagunçada, sem disposição para relacionamentos sérios. Quando isso acontece ele passa por você e você nem o percebe. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você destruído, desiludido com vida, inseguro, desconfiado, triste e com medo de sofrer de novo. O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. O jeito é direcionar o seu radar para norte, sul, leste, oeste; porque o seu amor, assim como o meu, pode estar em qualquer lugar, pode estar na igreja, na locadora, no supermercado, na fila de um banco, na faculdade, na padaria, pode estar cantarolando enquanto dirige. Pode estar no computador nesse exato momento, pode estar já tão próximo de você, faltando apenas que você o descubra, mas também pode não estar tão perto assim. O amor está em todos os lugares, acho que nós é que não estamos sabendo observar direito.

Será que esse momento é o meu momento de um amor novinho em folha? Será? Sigo com essa dúvida. Sigo na espera. Sigo na dependência do Senhor. Sigo com a certeza de que se esse for o meu momento, o meu “alguém” vai aparecer. Não espero que “ele” chegue em um cavalo branco, nem que “ele” seja perfeito, mas creio que “ele” ira me completar...
“Afinal de contas o amor não é banal, é FUNDAMENTAL. Ele existe e é o ingrediente mais importante da porção mágica da felicidade”...

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Inconstância...

Somos tão inconstantes...
Um dia gostamos de uma cor, no outro aquela cor nos irrita... Gostamos de uma determinada comida mas logo nos enjoamos dela e passamos a gostar de outra até nos enjoar e passar a gostar de uma outra. Existem dias que queremos apenas um sorriso discreto e em outros queremos uma gargalhada. Dias que queremos ganhar escondido uma rosa, em outros queremos uma manifestação de sentimento explicita e um tanto quanto chamativa. Dias que queremos um abraço bem apertado e em outro precisamos apenas de um olhar penetrante e sincero. Realmente somos tão inconstantes... Porque somos assim? Seria tão mais fácil se gostássemos constantemente de algumas coisas e detestássemos outras.
Mais fácil seria, mas a vida seria tão mais sem graça. O mistério de conhecer dia-a-dia uma pessoas, seus gostos e inconstâncias seriam revelados tão mais rápido. E a magia da conquista e descoberta, onde ficaria?
A inconstância é um mal “necessário” para uma vida menos monótona.

Fragilidade e vulnerabilidade

Somos tão frágeis e vulneráveis, às vezes mesquinhos e egoístas, mentirosos, errôneos, infiéis e inconstantes. Temos tantos defeitos e agimos de forma tão inadequada... Estamos sempre buscando a nossa satisfação e a nossa felicidade que nos esquecemos das pessoas ao nosso redor. Isso me faz pensar... Imagina o que aconteceria conosco se Deus se esquecesse de nós assim como nos esquecemos das pessoas ao nosso redor? Se Deus se esquecesse de nós simplesmente não seriamos, não existiríamos. Ele é a razão de estarmos aqui. Ele é tremendamente maravilhoso a ponto de nos amar como somos, de nos perdoar e de cuidar... É tão maravilhoso saber que temos um SER maior e mais poderoso que tudo olhando e cuidando de nós, meros mortais... É imprescindível entregar-se totalmente nas mãos de Deus para que a vontade dele seja feita em nós... Dependemos de Deus assim como um bebê depende dos pais para se manter vivo, para se alimentar... Somos como uma criança chorosa que precisa de um afago de Deus. Precisamos do alimento provido de Deus, tanto físico como espiritual.
Estão está mais que provado que Deus se importa comigo e com vocês.
Assim como Deus nos ama, devemos amar e cuidar dos que nos rodeiam, manifestar o carinho e o amor provindo de Deus... Esse é uma das formas de mostrar a maravilhosa graça de Deus para conosco.

Tudo muda o tempo todo

As coisas são iguais, mas ao mesmo tempo estranhamente diferentes. Tudo parece passar, mas permanecem no mesmo lugar. O movimentar das pessoas, a forma de pensar de cada uma, o sorriso sincero no rosto de uma criança. As coisas são tão simples, mas ao mesmo tempo tão complicadas, ou será que somos nós que as complicamos? É tão difícil encontrar uma pessoa que realmente esteja disposta a sentar e te ouvir falar de seus problemas e vontades, é tão difícil encontrar um ombro amigo, encontrar alguém que esteja ao seu lado de dando forças nos momentos difíceis sem precisar necessariamente falar algo com você. Às vezes precisamos tanto daquele abraço apertado, ou daquele cafuné. Há momentos em que estamos tão sensíveis que precisamos apenas de sorriso ou de um olhar. Tudo muda, os sentimentos mudam, pessoas chegam e saem de nossas vidas e nós continuamos aqui, não necessariamente no mesmo lugar ou com os mesmos sentimentos, mas continuamos a existir. Tudo muda de intensidade e freqüência mas as coisas não param de acontecer; às vezes nós é que ficamos longe desses acontecimentos, tentamos nos distanciar e negar uma realidade. Viver na dependência de Deus é o que há. Essa é a única forma de sermos realmente felizes em meio a um mundo tão complicado.